Royal Ballet em Cuba

Pelo @theballetbag, assisti a um vídeo sobre a primeira visita do Royal Ballet a Cuba. Quando terminou, percebi que era só o primeiro, havia mais sete pela frente. Era um programa inteiro sobre o assunto.

Carlos Acosta e Tamara Rojo, pas de deux de O corsário, Gran Teatro de la Habana, 14 de julho de 2009. Para assistir a essa apresentação, clique aqui. Foto: Reuters/Enrique de la Osa

Foram cinco apresentações em Cuba, em julho de 2009. Carlos Acosta se apresentaria no seu próprio país como convidado pela primeira vez. Ingressos esgotados em poucas horas. Detalhe, a capacidade de um dos teatros era de cinco mil lugares. Filas intermináveis. Limite de apenas dois ingressos por pessoa. Telão do lado de fora do teatro para que as pessoas assistissem na rua. Gritos, palmas, assobios quando o Carlos Acosta pisou no palco. Sabe final de campeonato de futebol no Brasil? Por aí. E a Alicia Alonso sendo aplaudida de pé? Já separem os lenços de papel.

Trailer do documentário The Royal Ballet in Cuba, direção de Michael Nunn.

Eu chorei emocionada. Coisa mais linda de se ver! E o Ballet Nacional de Cuba, o que é aquele prédio? Vontade imensa de ir para lá.

Os vídeos são em inglês, sem legendas, mas dá para entender bastante coisa. Vale cada minuto.

Para assistir The Royal Ballet in Cuba, no YouTube, aqui.

Duas bailarinas e uma fada açucarada

Para assistir várias vezes e entender as diferenças entre duas bailarinas, separadas por 50 anos, dançando a “Variação da Fada Açucarada”, de O Quebra-Nozes.

Ekaterina Maximova, 1958.

Maria Kochetkova, 2007 (a variação começa em 1’05”).

Antes era leveza e técnica; agora é capacidade física e técnica. Uma bailarina com a estrutura física exigida naquela época, provavelmente, não se sustentaria no mundo do ballet hoje.

Fonte: o excelente @theballetbag, do blog The Ballet Bag.