No ballet, a minha grande angústia era a pirueta. Não conseguia sequer aproveitar as aulas, como eu contei neste post bem antigo. Como eu sou paciente, demorei quatro anos para conseguir fazer uma pirueta que valesse receber esse nome, e contei toda a história em “Como aprendi a fazer pirueta (1)“. Esse é o único passo que não aprendi corretamente nas aulas, eu mesma tive de pesquisar e estudar para conseguir realizá-lo. Expliquei as etapas em “Como eu aprendi a fazer pirueta (2)“.
Talvez por isso, me incomoda demais quando ouço um “na hora a pirueta sai”. Não, não sai. Mesmo para as pessoas abençoadas com um eixo natural, pirueta é técnica, a exceção deve ser a falha, não o acerto. A técnica clássica não existe à toa.
Não há conhecimento que esteja pronto e acabado, sempre há algo para aprender. Em um comentário no blog, uma leitora disse que nas piruetas ninguém é melhor que o Ivan Duarte. Não pestanejei e fui pesquisar.
O Ivan Duarte é bailarino do Saratosa Ballet e ex-aluno da Petite Danse. Nesse vídeo do canal da escola, além de explicar como fazer bem uma pirueta, ele enumera quais os erros mais comuns e como corrigi-los. Segurem o queixo, as piruetas dele são perfeitas.
Dicas para girar mais! Piruetas com consciência corporal, Ivan Duarte. Petite Danse, 16 ago. 2017.