A dama das camélias(1978), de John Neumeier, foi inspirado no romance homônimo de Alexandre Dumas Filho, de 1848. No ballet, a história de amor entre o jovem aristocrata Armand Duval e a cortesã Marguerite Gautier tem três momentos-chave: três pas de deux, um em cada ato, um de cada cor.
Não entrarei nos pormenores da história, mas não é necessário conhecê-la para se encantar por cada um desses momentos. Eu sou uma fã da peça de teatro, escrita pelo próprio Alexandre Dumas Filho em 1852, mas a obra de John Neumeier é igualmente grandiosa.
Aqui estão os três pas de deux, todos da montagem do Royal Danish Ballet, de 2014, com a bailarina Gudrun Bojesen e o bailarino Ulrik Birkkjaer. Qual é o meu preferido? Como eu contei aqui, o terceiro. É amor para todo o sempre.
Purple Pas de Deux (pas de deux roxo), ato I
White Pas de Deux (pas de deux branco), ato II
Black Pas de Deux (pas de deux negro), ato III
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Para ler os outros posts publicados sobre A dama das camélias (1978), aqui.
Para voltarmos aos eixos depois do Carnaval, uma delicadeza.
William Tell pas de deux (1873) é um divertissement coreografado por August Bournonville. Eu o encontrei por um mero acaso; na newsletter de fevereiro eu compartilhei um vídeo com a parte final. Depois, encontrei a obra completa, também com o entrance e as variações feminina e masculina. Quer mais informações sobre a obra, aqui.
Vou publicar o vídeo mais curto, porque ele foi publicado no canal do English National Ballet e geralmente esses vídeos não são retirados do ar. Quem quiser assistir ao William Tell pas de deux completo, dançando pelos bailarinos Diana Cuni e Thomas Lund, do Royal Danish Ballet, clique aqui.
Connie Vowles and Giorgio Garrett: William Tell pas de deux | English National Ballet.