Se vocês me perguntassem quais são os meus cinco ballets preferidos, sem dúvida alguma, Jewels estaria na lista. Perdi as contas de quantas vezes eu o assisti e não canso nunca.
Para quem não conhece esse ballet, ele é dividido em três partes, em três pedras preciosas: Esmeraldas, Rubis e Diamantes. Cada uma delas representa um estilo − francês, americano e russo − e possui características bem definidas. As músicas, as coreografias, os figurinos. Além de belíssimo, Jewels é uma aula completa de ballet clássico. Eu já comentei sobre ele diversas vezes e todos os posts estão aqui.
Trailer de Jewels, Pacific Northwest Ballet
Quando eu o assisti pela primeira vez, me apaixonei pelos Rubis. Durante bastante tempo, sonhei em dançá-lo, mesmo não tendo as habilidades necessárias para isso, porque sou baixa e larga e não sou hiperflexível. Em algum momento, me encantei pelas Esmeraldas e ao descobrir que elas representam o estilo francês, meus olhos brilharam. Passei a olhar essa parte de outra maneira e me apaixonei perdidamente. Não só, dançá-la não era algo impossível. Gosto de tudo nas Esmeraldas, mas o meu amor é da primeira variação.
Ontem, a querida Cyndi compartilhou comigo um vídeo do Pacific Northwest Ballet com um trecho de um ensaio dessa variação. A ensaiadora é justamente uma bailarina que era do elenco original. Ela fala sobre os braços, como eles devem fluir, como eles são praticamente independentes da bailarina. Amei ainda mais.
Achei que seria bacana publicar dois vídeos na sequência. Primeiro, esse ensaio do Pacific Northwest Ballet com a ensaiadora Violette Verdy. Depois, a Olesya Novikova, solista do Mariinsky Ballet, dançando essa variação.
Trecho do ensaio da primeira variação de “Esmeraldas”, Jewels, com Violette Verdy, Pacific Northwest Ballet.
Primeira variação de “Esmeraldas”, Jewels, Olesya Novikova, Mariinsky Ballet.