Perfis de companhias de dança

Quando escrevi o post “Guia de estudo”, contei que acompanho os perfis nas redes sociais de várias companhias de dança. Além de serem fontes de estudo e informação, o material produzido melhora a cada dia.

Selecionei os principais perfis de algumas companhias de dança para compartilhar com vocês. Gosto especialmente de alguns, mas acho todos eles interessantes. No caso da Ópera de Paris, do Mariinsky e do Royal, há mais de um link em algumas redes sociais, pois como são teatros, geralmente os perfis abrangem toda a programação, mas alguns são específicos do ballet. Quem quiser complementar nos comentários, sinta-se à vontade.

Ópera de Paris

YouTube: www.youtube.com/user/operanationaldeparis
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Twitter: @operadeparis e @BalletOParis
Instagram: @balletoperadeparis

Pacific Northwest Ballet

YouTube: www.youtube.com/user/pacificnwballet
Facebook: www.facebook.com/PNBallet
Twitter: @PNBallet
Instagram: @pacificnorthwestballet

Het Nationale Ballet/Dutch National Ballet

YouTube: www.youtube.com/user/DutchNatOperaBallet
Facebook: www.facebook.com/HetNationaleBallet
Twitter: @dutchnatballet
Instagram: @nationaleoperaballet

Bolshoi Theatre

YouTube: www.youtube.com/user/bolshoi
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Twitter: @bolshoiofficial
Instagram: @bolshoi_theatre

Mariinsky Theatre

YouTube: www.youtube.com/user/MariinskyEn
Facebook: www.facebook.com/mariinsky.theatre e www.facebook.com/mariinsky.ballet
Twitter: @mariinskyen

New York City Ballet

YouTube: www.youtube.com/user/newyorkcityballet
Facebook: www.facebook.com/nycballet
Twitter: @nycballet
Instagram: @NYCballet

English National Ballet

YouTube: www.youtube.com/user/enballet
Facebook: www.facebook.com/EnglishNationalBallet
Twitter: @enballet
Instagram: @englishnationalballet

Royal Opera House

YouTube: www.youtube.com/user/RoyalOperaHouse
Facebook: www.facebook.com/royaloperahouse
Twitter: @royaloperahouse e @TheRoyalBallet
Instagram: @royaloperahouse

Alice

Alice no País das Maravilhas sempre foi uma história fascinante, mas agora está em todos os cantos por conta do novo filme de Tim Burton. Eu fiz a personagem quando tinha 15 anos, em uma peça escrita por mim e encenada no colegial. Tenho o figurino até hoje, guardado entre os demais de dança e teatro. O livro Alice mora na minha estante há anos. É uma das minhas histórias preferidas.

Nem preciso dizer que quero dançar este ballet um dia…

Quem quiser baixar o CD do ballet completo, justamente dessa montagem do English National Ballet, clique aqui.

Pina Bausch

A Pina Bausch foi uma das coreógrafas mais representativas do século XX. Formada em ballet clássico, subverteu todos os conceitos da dança e tornou-se a criadora da dança-teatro. Era diretora da companhia Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, localizada em Wuppertal, Alemanha. Ela faleceu anteontem, aos 68 anos.

Pina Bausch em Café Müller. Foto de Jochen Viehoff

Eu “descobri” a Pina Bausch em 2002, quando fazia curso profissionalizante de teatro. A minha professora de expressão corporal simplesmente a amava perdidamente. As criações em sala de aula tinham como base o seu trabalho. Essa professora, Mirtes Calheiros, é diretora da Cia. Artesãos do Corpo, que tem como base a dança-teatro.

Com isso, sempre que ouvia o seu nome eu parava para olhar. E qual não foi a minha surpresa quando a minha bailarina preferida, a Aurélie Dupont, contou sobre o seu trabalho com ela, numa entrevista comentada aqui.

“Mas quem foi uma bomba para mim foi a Pina Bausch. Eu dancei Le sacre du printemps. Ela não falava muito nos ensaios, ficava apenas assistindo. Um dia, eu estava fazendo os passos muito duros, muito mal. Ela me parou e disse: “Aurélie, o que você está fazendo? Essa não é você, essa é outra pessoa! É como se você quisesse ser dura consigo mesma, em vez de ser apenas você e ser frágil, e é isso o que eu quero ver. Se você mostrar isso será interessante e você poderá curtir a dança!”. Isso foi um choque para mim! Ela me ajudou e depois, dia após dia, fiquei mais e mais como eu sou. Quando eu dancei Le sacre no palco, foi maravilhoso!”

Além da técnica, da criatividade e da genialidade, a base do seu trabalho foi dançar com alma e sentimento. E isso as bailarinas clássicas deveriam trazer bordado na ponta da sapatilha.

*

Quem quiser ver a própria no palco, clique aqui e assista a um trecho de Café Müller, em 1978. Um outro trecho desse mesmo espetáculo aparece no começo do filme Fale com ela, de Pedro Almodóvar. Filme, aliás, que tem uma bailarina tardia.

Quem quiser saber mais sobre a sua companhia, clique aqui.