Depois de Giselle e O lago dos cisnes, o meu coração é de Jewels, de George Balanchine. Perdi as contas de quantas vezes esse ballet apareceu por aqui, de mil jeitos. Eu não canso de assisti-lo, não importa a companhia.
Ano passado, Jewels completou 50 anos e houve algumas apresentações especiais que reuniram a Ópera de Paris, o New York City Ballet e o Bolshoi Ballet, cada qual representando uma “joia”. Eu separei as informações e as fotos para um longo post, que acabei não escrevendo, mas em breve eu o publicarei, prometo! Bem, mas o assunto é outro.
Dentre as três joias – “Esmeraldas”, “Rubis” e “Diamantes” – o meu amor é das “Esmeraldas”. Adoro todas as coreografias, mas a primeira variação feminina se tornou uma das minhas preferidas, a música e a coreografia passeiam pela minha memória só de comentar a respeito.
O que isso significa? Tanto amor deixou as outras duas joias um pouco de lado. Assim, não tenho dúvidas, algumas coreografias não me conquistaram justamente porque me contento com as minhas queridas.
Por isso, farei um exercício em 2018 e quem sabe ele também sirva para algumas de vocês: prestar atenção nas joias escondidas nos nossos ballets preferidos. Olhar sob um outro ponto de vista, assistir de uma outra maneira, tentar encontrar o que nem imaginamos existir. Descobrir algo novo naquilo que conhecemos tão bem.
Para começar, a coda dos “Diamantes” filmado de outros ângulos. É ou não é de uma beleza desmedida?
Feliz 2018 com muito ballet para nós!
Coda “Diamantes”, Jewels, Mariinsky Ballet.