“A gênese dessa dança veio do gesto de um impulso pélvico que eu descobri em um dia”, assim Martha Graham definiu a semente do solo Ekstasis, criado por ela em 1933 e depois reinterpretado por Virginie Mécene em 2017. Essa obra faz parte do repertório da Martha Graham Dance Company.
Trecho de Ekstasis, Martha Graham Dance Company, PeiJu Chien-Pott.
Pouco tempo depois, o fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto dirigiu Aurélie Dupont dançando esse solo em um belíssimo cenário no Japão, a Odawara Art Foundation. Ao compararmos o trecho anterior, filmado no palco, e a coreografia completa como uma obra audiovisual, intitulada Breathing, percebemos como a nossa visão se amplia. A mesma obra, pontos de vista distintos.
Breathing, Hiroshi Sugimoto, “La 3e Scène”, Aurélie Dupont.
Nesta entrevista, a Aurélie Dupont explicou sobre a sua interpretação de Ekstasis e sua experiência na Martha Graham Dance Company logo após a sua aposentadoria na Ópera de Paris. O vídeo está em francês, com legendas em inglês.
Entrevista com Aurélie Dupont, Ópera de Paris, “La 3e Scène”.
Quanto mais eu assisto, pesquiso e acompanho a obra da Martha Graham e o seu legado, mais eu me interesso e me encanto pela dança moderna. Um amor sem volta.