O blog anda paradinho há alguns meses? Sim. Ele deixou de existir? Não, ele continua com todo o seu conteúdo disponível gratuitamente, e alguma publicação nova vez ou outra. Ainda assim, vamos comemorar mais um aniversário? Claro!
O “Dos passos da bailarina” nasceu em 2009. Do primeiro post passando por todos os aniversários do blog, muita coisa mudou no conteúdo de dança na internet. Eu poderia fazer um longo texto sobre o assunto – vocês querem? – mas talvez o mais transformador tenha sido o sucesso das dancinhas.
Não tenho perfil no TikTok, mas sei onde é a pista de dança. O sucesso é tanto que o Instagram mudou para abrigar vídeos curtinhos. O YouTube criou algo semelhante. Milhões e milhões de visualizações de dancinhas que fazemos na sala de casa. Uma banalidade sem tamanho.
Qual o impacto disso na dança como arte e como profissão? Pergunta sincera, porque eu não faço ideia. Isso não significa rechaçar todos os pequenos vídeos de dança que tomam conta das redes sociais. Eu gosto dos bons.
O exemplo a seguir é o meu tipo de vídeo. Dois bailarinos, Aubrey Fisher e Vik White, dirigidos Isaiah Shinn, dançando “Stayin’ Alive”, do Bee Gees. (Vocês também podem assistir no Instagram, e rever mil vezes, aqui.)
Para mim, dança para tomar conta do mundo é esta. É o que eu acredito. É o que me guia neste blog há exatos 13 anos.
Aubrey Fisher e Vik White, “Stayin’ Alive”, 2021.