Uma Swanilda de tempos atrás

Depois de um mês sem publicações, porque havia um punhado de trabalho para concluir, cá estou sem um longo texto, mas com uma delicadeza.

Carla Fracci (para mim, a melhor Giselle) dançando a “Variação de Swanilda”, do terceiro ato de Coppélia. Sim, aquela variação do casamento. Não consegui descobrir a referência do vídeo, mas tudo indica para um especial de TV.

Como era linda, né? Tanto faz a coreografia ou a obra, eu fico encantada por ela sempre.

Carla Fracci, “Variação de Swanilda”, terceiro ato, Coppélia, 1971.

Fonte: Pointe Magazine

Para descansar o coração

Houve um tempo em que eu assistia a vídeos de ballet para acalmar meu coração. Curto ou longo, não importava, era o meu respiro no dia.

Já contei algumas vezes que o ballet e eu estamos distantes, ele parece um outro mundo para mim. Parecia. Pesquisando nos meus arquivos, para publicar no blog, encontrei um vídeo há muito tempo guardado. Assisti do começo ao fim e fiquei feito manteiga derretida sob o sol do meio-dia. A música, a coreografia, as bailarinas, o som das sapatilhas de ponta batendo no palco. Uma delicadeza.

Onze anos atrás eu escrevi o texto “Da solidão” ao som dessa mesma música. Pelo visto, ela tem algum encanto sobre mim.

Hoje não tem texto longo, hoje não tem questionamento, hoje não tem informação. Como muitas pessoas, estou cansada, muito cansada. Quem compartilha desse mesmo sentimento, que essa delicadeza também acalme o seu coração.

Clair de lune, coreografia de Maria Chugai, Het Nationale Ballet/Dutch National Ballet, 2016.
Para assistir a um vídeo dos ensaios, aqui.