Aniversário do blog: 14 anos

Entre idas e vindas, entre ballet clássico e outras danças, entre as minhas aulas e as minhas pausas, depois de 14 anos, ainda estou aqui. Engraçado, já pensei em parar de atualizar o Dos passos da bailarina diversas vezes, até que desisti de pensar nisso. Eu sempre volto, e continuo.

Ao longo desses anos, o Dos passos da bailarina teve em torno de dois milhões e seiscentos mil visualizações (nos tempos de hoje, isso é coisa pequena) e 1.021 posts (contando com este). Ou seja, ele tem lá sua sementinha na Internet.

Para comemorar, listei os 14 posts mais visitados nesses 14 anos. Todos eles foram escritos nos tempos áureos do blog, os primeiros anos. Só um destoa, o de 2015, também responsável pelo dia de maior visitação em todos esses anos. Até hoje, o único que realmente alcançou muitas pessoas além daquelas leitoras do meu blog.

Não os reli, eles continuam como foram escritos naquela época, exceto um ou outro atualizado recentemente. Se encontrarem alguma bobagem, por favor, me avisem. Quem também está entre os mais vistos, mas não entrou na lista por serem páginas fixas, são o meu perfil e a lista FAQ.

Há muitos textos, muitos vídeos e muita informação, sintam-se à vontade para passear pelo passado, lá no arquivo. Eu estou, devagarinho, repondo os links quebrados e os vídeos apagados (pessoas, por favor, não apaguem seus blogs e suas páginas, facilitem o trabalho de quem continua publicando na internet). Por isso, se vocês encontrarem alguma coisa faltando, tenham paciência, eu chegarei lá para arrumar a bagunça.

Vamos à lista? Ela está em ordem crescente, até chegar ao primeiro lugar. Para ler o texto, clique no título.

14º Dança contemporânea, 4 out. 2012

13º Nossa, você faz ballet?, 26 fev. 2009

12º A primeira vez na sapatilha de ponta, 28 set. 2009

11º Estudar em casa, 18 mar. 2010

10º Existe um tipo físico ideal?, 9 out. 2013

A professora de ballet, 19 fev. 2009

O sonho de ser bailarina profissional, 4 maio 2010

A questão do peso, 25 abr. 2009

O pé ideal, 12 abr. 2010

Eu tenho (tantos) anos, ainda posso ser bailarina profissional?, 24 out. 2011

As bailarinas negras e o ballet clássico, 28 fev. 2015

Quebrar a sapatilha. Será?, 9 abr. 2010

Barra fixa em casa, 29 jun. 2010

O conto original de “O lago dos cisnes”, 19 abr. 2011

Como os aniversários anteriores foram comemorados? Para ver, clique aqui.

Muita obrigada por tudo. Se o Dos passos da bailarina chegou à adolescência é porque vocês estão aqui.

A volta dos meus textos

Mês passado, o blog completou treze anos. Houve um período em que, além das postagens sobre vários aspectos do ballet clássico, eu escrevia textos opinativos sobre o ballet na idade adulta, a questão do corpo, a dança de maneira geral e afins. Os anos foram passando, fui perdendo a vontade de escrever e, assim, o Dos passos da bailarina virou um arremedo do que foi um dia.

Mas essa vontade voltou.

Durante o primeiro ano de pandemia, eu acompanhei dança de uma outra maneira, bem mais ampla. A minha visão mudou, alguns incômodos surgiram e quero conversar sobre isso. Vamos?

Toda quinta-feira, vou publicar textos novos. Sim, toda quinta-feira.

Para não perder as postagens, você pode:
assinar o blog para receber os textos por e-mail ou
me seguir no @dospassosdabailarina, lá no Instagram, onde vou publicar os links nos stories.

Espero vocês. Até semana que vem!

Para esquentar o corpo e a mente, um trecho da obra Y Olé!, de José Montalvo. Quantas gêneros de dança vocês veem aí?

Teaser de “Y Olé!”, José Montalvo, set. 2016.
Quem quiser assistir ao espetáculo completo, ele está disponível no Arte 1, somente para assinantes.

13 anos de blog

O blog anda paradinho há alguns meses? Sim. Ele deixou de existir? Não, ele continua com todo o seu conteúdo disponível gratuitamente, e alguma publicação nova vez ou outra. Ainda assim, vamos comemorar mais um aniversário? Claro!

O “Dos passos da bailarina” nasceu em 2009. Do primeiro post passando por todos os aniversários do blog, muita coisa mudou no conteúdo de dança na internet. Eu poderia fazer um longo texto sobre o assunto – vocês querem? – mas talvez o mais transformador tenha sido o sucesso das dancinhas.

Não tenho perfil no TikTok, mas sei onde é a pista de dança. O sucesso é tanto que o Instagram mudou para abrigar vídeos curtinhos. O YouTube criou algo semelhante. Milhões e milhões de visualizações de dancinhas que fazemos na sala de casa. Uma banalidade sem tamanho.

Qual o impacto disso na dança como arte e como profissão? Pergunta sincera, porque eu não faço ideia. Isso não significa rechaçar todos os pequenos vídeos de dança que tomam conta das redes sociais. Eu gosto dos bons.

O exemplo a seguir é o meu tipo de vídeo. Dois bailarinos, Aubrey Fisher e Vik White, dirigidos Isaiah Shinn, dançando “Stayin’ Alive”, do Bee Gees. (Vocês também podem assistir no Instagram, e rever mil vezes, aqui.)

Para mim, dança para tomar conta do mundo é esta. É o que eu acredito. É o que me guia neste blog há exatos 13 anos.

Aubrey Fisher e Vik White, “Stayin’ Alive”, 2021.