Eu não sou uma grande fã dos vários fouettés nas codas e escrevi sobre o assunto há bastante tempo em “A obsessão pelos 32 fouettés”. Isso não significa que eu não goste do passo em si, pelo contrário. No mesmo texto, falei como ele me encanta na “Variação de Lise”, de La fille mal gardèe.
Bem, mas nada como uma saia rodada para me fazer mudar de ideia, pelo menos por um instante.
O meu figurino preferido é saia rodada, gosto como ela dança com a bailarina e faz parte da coreografia. Sendo assim, na coda do grand pas de deux de Chamas de Paris, os meus olhos brilharam. A combinação de saias e fouettés conseguiu me prender.
Coda, grand pas de deux Chamas de Paris, Ekaterina Krysanova.
Lindíssimo! Adoro “Chamas de Paris” ❤
Rosane, impossível não associar você e “Chama de Paris”. ❤
E só por curiosidade: Na variação de Lise de seu outro post ela tb está de saia, não tutu rs
Sarah, você notou o que nem eu percebi: a saia, sempre a saia, hehehehe!
Ai, esse figurino é SÓ AMOR. Quero dançar Chamas um dia só pra fazer um igual kkk Mas faz sentido isso que você falou, Cássia! Porque em todas as codas que envolvem fouettés que eu consigo me lembrar, as bailarinas usam tutu, e não saia comprida!
Sarah, talvez porque as chances da bailarina se enroscar na saia e cair são grandes. O tutu é mais seguro, só vale saia acima do joelho, senão…
Nesse caso o mérito não é da saia, e sim da bailarina. Krysanova é a “fouetteira” mais natural e espontânea do Bolshoi. Viu como a expressão e o sorriso nunca abandonam o rosto dela? E os braços impecáveis? Tá ai, acho que voce não gosta dos fouettes porque muitas vezes (quase sempre) a bailarina fica com aquela cara de mulher em trabalho de parto, no maior sofrimento pra tentar completar a coda. Krysanova é diva!
Bianca, eu já vi diversas bailarinas, das mais possíveis e imagináveis, e não gosto dos 32 fouettés, não importa quem seja. Aliás, deixo isso bem claro no texto que escrevi a respeito. A mesma bailarina com tutu bandeja não me diria nada. É mérito da saia sim. 😉 Beijos!