Um dos meus livros de dança mais queridos é o Dançar a vida, de Roger Garaudy. Eu o citei no post “Os meus livros de cabeceira“, mas preciso falar com mais profundidade. Talvez um outro dia.
Hoje, relendo algumas passagens, me fixei nesta parte do prefácio escrito por Maurice Béjart. Para ler, reler e pensar a respeito.
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“A dança não é apenas um espetáculo, e o entusiasmo de um público novo e fervoroso não levará a parte alguma se uma profunda revolução não lhe devolver seu lugar no seio de uma sociedade que busca definição.
“Dançar é tão importante para uma criança quanto falar, contar ou aprender geografia. É essencial para a criança, que nasce dançando, não desaprender essa linguagem pela influência de uma educação repressiva e frustrante. É preciso que cada um de nós, ao sair de um espetáculo de dança que o tenha entusiasmado, se debruce sobre esse problema e o encare ao nível da existência e não apenas no do espetáculo, transpondo desse modo a satisfação interior para o plano da participação duradoura.
“O lugar da dança é nas casas, nas ruas, na vida.”
Maurice Béjart, trechos do prefácio de Dançar a vida, de Roger Garaudy.
https://www.youtube.com/watch?v=tYie6rbg9f0 Cássia, não sei se você já viu, achei tão bonito!
“A graça é um estado de espírito”
Ana, que vídeo maravilhoso! Eu ainda não tinha visto, muito obrigada. Vou traduzir e publicar no blog, de tanto que gostei. Imenso beijo!
Na vida ❤
❤
Vontade de mandar esse trecho pro MEC ¬¬
#foraTemer
Rosane, #foraTemer e leve sua turma contigo.
Maravilhoso trecho. Eu vejo esses artistas cheios de poesia mostrando a arte em seu devido lugar de valor na vida e fico triste quando percebo que ainda há pessoas, – não são poucas -, que pensam que se trata de mero entretenimento descartável. Tristes tempos.
Enquanto houver artistas cheias de poesia, ainda há esperança. Beijo imenso!