No texto “Dentro do possível“, falei sobre a importância de dançar coreografias de acordo com o nosso nível. A meu ver, isso diminui consideravelmente a frustração de tantas bailarinas e bailarinos amadores, por não conseguirem dançar adequadamente as coreografias mais difíceis.
É prática comum as professoras e os professores criarem coreografias especialmente para os espetáculos dos estúdios, ou adaptar coreografias de repertórios. Eu sou a favor de uma terceira via: coreografias de repertórios de acordo com o nível de cada um. Não há um certo encanto em conseguir dançar uma coreografia original?
Assistam a esta variação do ballet Marco Spada, com a Evgenia Obraztsova. Iniciantes nas pontas, mas com um certo domínio por causa da diagonal, ou alunas na meia-ponta conseguirão dançá-la facilmente.
Variação, Marco Spada, Bolshoi Ballet, Evgenia Obraztsova.
Se alguém se assustou com o grand jeté no final, ele não precisa abrir completamente, a saia longa consegue disfarçar.
Quando passamos a analisar as coreografias com esse olhar, encontrar aquelas que condizem com as nossas habilidades é bem mais fácil. Agora é pesquisar e assistir a muitos vídeos. O que, convenhamos, não é nada ruim de ser feito.
O “problema” com variações assim tão fáceis é que se a precisão não for de 100%,fica com cara de amadorismo.Não conhecia a peça e gostei muito.Vou pesquisar pra ver na íntegra.Parabens pelo blog.
Tem razão, Cristiane, não tinha pensado nisso. Nesse caso, a precisão dá a beleza à coreografia. Imenso beijo!
o charme é que o que pega, hehe
Cyndi, aí é a grande questão, esse charme todo, hehehe!
Eu AMO quando vc posta vídeos! Sem dúvida, da para encarar…
Que bom, Thaís! Eu sempre fico com receio ao postar vídeos, parece que estou exagerando, hehehe. Beijo imenso!