Dos “nãos” ao “sim”

Vamos falar sobre frustração. Para isso, o post será longo e pessoal: contarei todos os meandros da minha história com a dança e como, em um único momento, todas as peças se encaixaram e entendi que estou onde deveria estar.

Minha primeira lembrança de querer ser bailarina data dos meus 5 anos. Meu pai me dissuadiu, disse que a filha do seu amigo fazia ballet clássico e chegava com os pés sangrando em casa. Primeiro não.

Aos 9 anos, entrei em um estúdio de dança pela primeira vez. Minha mãe e suas amigas faziam aula de ginástica e fui acompanhá-las. Quando estávamos no vestiário, vi várias bailarinas entrando, tinham acabado de sair de uma aula de ballet. Só lembro das meias-calças cor de rosa. Foi quando me senti deslocada pela primeira vez. Eu queria fazer parte daquilo e não fazia. Durante a aula de ginástica, lembro de mim em um canto, lembro do espelho, lembro da minha tristeza. De volta ao vestiário, era a vez das meninas do jazz se prepararem para a aula. Vi uma delas entrando na sala e começando a dançar sozinha. Eu só olhando pelo vidro. Segundo não.

Aos 13 anos, uma colega de escola fazia sapateado. A mãe dela contou para a minha mãe o quanto era bacana. Elas me convidaram para visitar o estúdio, que era próximo a minha casa. Eu passava em frente e sempre namorava aquele lugar. Meus pais não quiseram que eu fizesse as aulas. Terceiro não.

Aos 19, li em algum lugar sobre aulas gratuitas de ballet clássico. Suspirei emocionada. É um lugar que até hoje oferece cursos livres, além do curso de formação, todos gratuitos. Liguei esperançosa. “Por favor, gostaria de saber sobre as aulas de ballet clássico, eu tenho 19 anos e…” O atendente prontamente me respondeu: “O curso é só pra criança!” E bateu o telefone na minha cara. Quarto não.

Aos 23 anos, na minha primeira peça de teatro no curso profissionalizante, havia uma cena de dança. Eu não participava e lembro da minha frustração em todas as sessões quando essa cena acontecia. Quinto não.

Aos 26 anos, em outra peça, éramos nove atrizes, cada uma contava a história de uma mulher. Uma delas, bailarina de formação, ficou responsável pela Isadora Duncan. Ela dançava em cena. Lembro da música, da coreografia, da minha mais nova frustração. Não era eu dançando. Sexto não.

Aos 27 anos, depois de abandonar o teatro, quis ocupar a minha vida com outra arte. Depois de tantos nãos, a dança era algo distante. Não lembro bem como resolvi pesquisar a respeito, mas quis fazer dança do ventre. A aula de ballet clássico era um horário antes. Pensei em fazer as duas, por que não? Quase desisti, até que o estúdio respondeu meu e-mail. Ainda lembro o que senti quando o li. E comecei a dançar. Sim? Não.

Pois desde que comecei a dançar, levei mais um punhado de nãos. O blog nasceu desses nãos. E durante esses anos em que danço, a sensação de não pertencer continuou presente. Continuei sendo a menina de 9 anos em um vestiário cheio de bailarinas. A frase “É só pra criança!”, que um dia me falaram rispidamente, ainda ecoava nos meus ouvidos. Tenho certeza: poderia ter progredido muito mais nesses últimos cinco anos se essas duas coisas não batessem tão forte em mim.

Mas eu não me dou por vencida. Continuei. Resolvi fazer pós-graduação em dança. Na turma, sou uma das poucas que não tem a dança, a educação ou a arte como profissão. Talvez a única. E a sensação de não pertencer?

Essa sensação desapareceu.

Há duas semanas, tivemos aula de danças circulares. Um fim de semana, 20 horas de aula. A professora, uma das pessoas mais incríveis que já conheci. Nunca tinha visto alguém falar de dança como sendo algo tão grandioso, tão poderoso, tão transformador na vida de todos nós. Em dado momento, todos em roda, ela disse que a vida vai empurrando aquilo que somos lá para baixo. Aquilo que pulsa, aquilo que nos move. Empurra, empurra, empurra. “Mas há aqueles que escutam essa voz que está abafada lá embaixo. São esses que vêm fazer pós em dança.”

Pausa para o meu suspiro. Não preciso dizer que quase chorei, preciso?

Naquele momento, um clarão tomou conta de mim. A dança não faz parte da minha vida. A dança sou eu. Ela é parte de quem eu sou. Ela sempre esteve em mim. Os nãos que recebi esses anos todos não foram da dança. Foram dos outros. A dança sempre me acolheu, sempre me disse que estaria ali para mim quando eu quisesse encontrá-la de verdade. E eu a encontrei.

A minha paixão é pelo ballet clássico, mas todas as danças mexem comigo, me dizem alguma coisa, me encantam. Quanto mais eu estudo, conheço, me aprofundo, mais eu sinto que é esse o meu caminho. E ao me dar conta disso, o restante deixa de ter importância. Os comentários, os questionamentos, as pedras, as críticas. Se a dança é o que eu sou, quem pode dizer que não posso dançar? Quem dirá que não faço parte disso? Quem será capaz de questionar a minha idade? Ninguém.

Hoje eu afirmo categoricamente que sou bailarina. Logo mais, serei pesquisadora. Agora, só ouço “sim”.

Enquanto pensava neste post, só lembrava deste trecho de um livro que li aos 19 anos.

“[…] Agora (como me deu licença de aconselhá-lo) lhe peço para desistir de tudo isso. O senhor olha para fora, e é isso sobretudo que não devia fazer agora. Ninguém pode aconselhá-lo e ajudá-lo, ninguém. Há apenas um meio. Volte-se para si mesmo. Investigue o motivo que o impele a escrever; comprove se ele estende as raízes até o ponto mais profundo do seu coração, confesse a si mesmo se o senhor morreria caso fosse proibido de escrever. Sobretudo isto: pergunte a si mesmo na hora mais silenciosa de sua madrugada: preciso escrever? Desenterre de si mesmo uma resposta profunda. E, se ela for afirmativa, se o senhor for capaz de enfrentar essa pergunta grave com um forte e simples “Preciso”, então construa sua vida de acordo com tal necessidade; sua vida tem de se tornar, até na hora mais indiferente e irrelevante, um sinal e um testemunho desse impulso.”

Rainer Maria Rilke, trecho de “Cartas a um jovem poeta”, p. 24-25.

Viram como a vida nos mostra o caminho que seguiremos um dia? O meu futuro estava ali, diante dos meus olhos, em minhas mãos.

Não importa se você começou criança, adolescente, adulta. Não importa se ainda não começou, se começou e parou, se continuou desde sempre. Você pode viver sem dançar? Se a resposta é não, a dança faz parte de você. Sendo assim, sinto muito. Os outros não importam. A relação é entre você e a dança. Coloque as frustrações em uma caixa e siga o seu caminho. O que os outros acham é problema deles, não seu.

Para terminar, trecho de uma entrevista da Fernanda Montenegro. Ela dá um conselho aos jovens atores. É praticamente igual às palavras do Rilke, mas com o impacto que só ela poderia dar. Para levar conosco para o resto da vida.

30 comentários sobre “Dos “nãos” ao “sim”

  1. Olá Cássia,
    Estou passando por momentos de frustrações e os nãos tem infelizmente sido uma constante na minha vida.Tenho muita fé em DEUS e na vida e sou grata por aprender com pessoas como você a não desistir dos meus sonhos.Muita sorte e sucesso para você!

  2. PARABÉNS!!! Fiquei muito feliz com a sua postagen, pois eu tbm ouvi varios nãos em minha viida e hoje eu tbm posso dizer que sou bailarina, pos fui bem recebida em um projeto do municipio de Nossa Senhora do Socorro(Sergipe) por uma pessoa maravilhosa chamada Anubia Melo. Já pensei varias vezes em dessistir,mais nunca consegui e hoje a minha sobrinha diz que quer ser igual a mim, mais eu sempre digo a ela que ela vai ser bem melhor porque ela não começou tao tarde como eu!! muito obrigada!!! beijos

  3. Parabéns pelo blog (o melhor que já vi sobre ballet).
    Confesso que chorei de emoção ao ler as histórias e ver os vídeos.
    A história do maestro é inesquecível…
    Tenho 39 anos e comecei a fazer ballet clássico aos 35-36.
    Sempre tive a vontade dentro de mim – negada pelas circunstâncias diversas vezes.
    Um dia, levando meus filhos para a natação, vi que abriria uma turma de ballet.
    Não pensei duas vezes: mesmo com as pessoas me dizendo que seria para crianças, disse que não me importava e que, se fosse permitido, faria assim mesmo.
    Lá estava eu, começando, no meio de minhas “amiguinhas” de 9 anos!
    Senti que realmente queria muito fazer aquilo pelo resto da minha vida.
    A professora só deu um ano de curso e saiu da academia. Procurei outro studio e tive uma professora maravilhosa (Patrícia Sardá).
    Sou Médica, cirurgiã plástica, e atualmente estou vivendo fora do Brasil, para terminar um doutorado.
    A primeira coisa que fui verificar antes de me mudar era se haveria escola de ballet para adulto.
    Após alguma dificuldade, consegui.
    Tínhamos uma turma incrível e estávamos animadas já na técnica de pontas.
    Um dia cheguei atrasada a aula, não me aqueci e ao final, nos saltos, tive uma lesão no joelho (rompimento do ligamento cruzado anterior e fratura do menisco).
    Estou há 2 meses entre muletas, fisioterapias, etc, etc.
    Em julho vou ser operada no Brasil.
    Mas ainda ontem calcei minha ponta, na outra perna…

    No dia da lesão, fiquei no canto da sala, vendo o final da aula. Uma outra professora, bailarina profissional por muitos anos, fez o agradecimento final. Não conseguia parar de chorar…

    Fico pensando se devo ou não voltar ao Ballet depois…
    Estou longe da minha casa, com dois filhos pequenos que dependem de mim e não posso me dar ao luxo de ficar me “estragando”….
    Mas entendo o sentimento de levar algo morto dentro de si.

    Partilhando nossas histórias, tornamo-nos cúmplices.

    Obrigada por suas belas palavras.

  4. nosssa, é assim mesmo. Eu comecei a dançar ainda criança, mas a minha frustração foi não ter seguido a carreira (se é que eu tinha talento para tanto)… me tornei professora e hoje ajudo, facilito a dança para quem quer dançar. Ensino pessoas de todas as idades e digo-lhes que o limite está dentro da cabeça e não no corpo… achei linda sua história, parabéns!!!!!!!!

  5. Cássia, parabéns pelo texto.. acho que de todos os seus textos que li neste blog (o acompanho há um bom tempo) esse foi o com que eu mais me identifiquei… Bom, eu ainda não comecei no ballet, tenho 17 anos q vejo este blog e sonho em dançar desde os 15. Já me deu vontade de desistir, principalmente quando vejo a dificuldade financeira da minha família, a necessidade de trabalhar etc… mas esse post hoje me ensinou muita coisa. Na verdade, ele reforçou uma verdade que eu insisto em não aprender: a da paciência… A que as coias acontecem no tempo certo, que precisamos ser perseverantes em tudo, absolutamente tudo o que decidirmos fazer nesta vida. E é assim que eu seguirei daqui pra frente. Vou manter o ballet não mais apenas no sonho, mas também nos planos , seja pra ano que vem ou no outro e no outro. Mas, como você disse, o mais importante é que eu já sei que a dança faz parte da minha vida, da minha personalidade e não deixarei as dificuldades da vida sufocarem isso.
    Acima de tudo, obrigada cássia, obrigada porque você não sabe o quanto os seus textos, por mais pessoais que sejam , nos ajudam a manter a esperança e o sonho. Deus te abençoe e fortaleça toda a tua caminhada.. Um beijo.

  6. Lindo Cássia! Vi uma vez um coreógrafo importante (que não lembro o nome agora) falando que na Cia dele ele não queria bailarinos que quisessem dançar, mas sim que precisassem dançar, que não pudessem viver sem dançar. Nunca esqueci essa frase, acho que reflete bem suas colocações aqui. Bjs!

  7. Cássia,
    Não poderia ter lido outro texto neste período, sim um longo perído de frustrações em minha vida pessoal com que eu tivesse mais identificação do que com este. Na verdade, sou bailarina de dança do ventre e os “nãos” que mais me marcaram foram: certos membros da família em momentos financeiros delicados (sim, pq esta é uma arte com custos altos) me mandando abandonar a arte, como se fosse uma bobagem totalmente desnecessária e as mesmas pessoas deliberadamente marcarem sua ausência na minha primeira apresentação…muito triste também…fiquei um ano ausente na dança em 2010 e adoeci…Mas hoje, é a dança e as amigas que fiz neste meio que me mantêm viva…não é que a dança seja parte de mim…é o ar que eu respiro e teu texto casou total com o que sinto…obrigada por me emocionar!!!
    Bjus,
    Miichaela Mira.

  8. Cada dia que passa tenho tido mais certeza de que é a dança que quero pra minha vida. E após ler esse post e algumas lágrimas escorridas, vejo o quanto a dança faz parte de mim e que não vou deixar ninguém impedir que meu sonho seja realizado. Te agradeço muito por ter me proporcionado tal sensação. Um beijoo.

  9. Cassinha, que inspiração, hein? Parabéns, são esses artigos que fazem do seu Blog algo realmente único. Bjus e saudades de nossas conversas!

  10. Me deu vontade de pegar um banquinho e sentar pra conversar com você depois de ler esse post. Tão sincero e bonito. Infelizmente às vezes é tão difícil colocar os nãos numa caixa e seguir dando ouvidos só ao sim. Eu sei que ele existe, tenho certeza disso. Mas às vezes ele parece tão pequeno e solitário no meio de tantos nãos. Sendo que é o que você disse: os nãos não vêm da dança e sim dos outros. O meu problema é que às vezes eu sou esse outro e o não vem de mim. Veio primeiro dos outros, mas eu dei continuidade, o não fica na minha cabeça lutando contra o sim. Eu insisto porque sou teimosa e porque não dançar é ainda pior. Mas cada vez que vejo uma das meninas do clássico com as pontas é outro não gritando na minha cabeça, cada vez que eu travo no meio de uma sequência (isso acontece bastante) é outro, e o espelho, e tantas outras coisas… Espero que isso passe. E logo de preferência. Mas o sim não vai deixar de ser mais importante, eu não vou deixar.

    Beijos

    PS: que apaixonante deve estar sendo essa pós ein! Um dia eu faço uma dessas (:
    PPS: Que lindo esse trecho de Rilke, preciso ler esse livro.

  11. Cassia, eu tb comecei a dançar tarde, com 21 anos. Mas ballet clássico eu comecei agora, com 25 e foi aquele encontro, aquele que vc sabe muito bem o que é, pois pelo blog dá pra sentir. Enfim, eu vou trabalhar com dança, já defini isso pra mim, já trabalho dando aulas, mas vou conquistar meu lugar nos palcos tb, essa convicção me move. Mas não vim pra falar isso, queria compartilhar que quando comecei a dançar, algumas pessoas ao verem que eu estava começando, ficavam tentando me doutrinar sobre o que é ser artista, sobre como é a vida de um artista e etc. E eu me lembro que eu não juntava dançar com ser artista, eu pensava: “po eu estou dançando pq é o que eu amo fazer, não entrei aqui pra virar artista.” Pq muita gente entra na arte assim, querendo ser artista, ao invés de entender que ser artista é uma consequência de muito trabalho e paixão por um ofício como qualquer outro. Vc tb falou em isso em outro post, se continuaríamos dançando mesmo se ninguém pudesse saber. E por todos esses posts, mesmo sem te conhecer, eu admiro muito a sua discrição, que não quer falar que é bailarina, não quer ou não sabe se quer trabalhar com isso, pra mim esse comportamento revela como é imensa sua paixão pela dança. Parabéns !

  12. Super emocionante, Cássia, e eu me identifico demais, pois não sei viver sem a dança! Aprendi isso “na marra”, ficando 9 anos afastada do Ballet, e chorando todas as vezes que via uma sapatlha pela frente, um vídeo de ballet, ou uma apresentação…. ai ai! =)

  13. cassia,

    desde que entrei no ballet minha vida não tem sido nada fácil, mas esse seu post me ajudou muito e por você eu nunca vou desistir do ballet.
    bjs!!!
    monique.

  14. Nossa que lindo, ao ver esse post era tudo o que eu precisava, comecei a fazer Ballet clássico tenho 23 anos, estou numa fase muito complicada estou passando por uma fase de frustração na minha vida profissional e fazer ballet é única alegria que estou tendo hoje em minha vida! Muito obrigada por esse post é sinal que ainda resta esperança que tudo ficará bem…Boa sorte!

  15. Eu comentei, mas só depois assistir à entrevista da Fernanda. Sim, querida. Nós morremos aos poucos quando somos impedidos de fazer o que nascemos para fazer. Bela resposta

  16. Oi. Bem, eu não li ainda o livro de Rilke, mas creio que seja nessa parte, que está a resposta da seguinte pergunta: “se você não pudesse escrever, você morreria?”. Sei que há essa pergunta porque vi sobre isso na entrevista da Clarice Lispector. Lembro também que Clarice respondeu à mesma pergunta assim: “Quando eu não escrevo eu estou morta”. Acredito que talvez, eu disse talvez, tenha sido isso que ela estava tentando dizer, que a escrita não só ESTÁ na vida dela, mas É ela. É muito mais profundo que ser a profissão, ou diversão ou mera distração. Eu não sei bem explicar, mas às vezes estamos tão ligados a uma coisa, que ela passa a constituir o que nós somos…
    Não sei se fui clara, só lembrei desse trecho da entrevista que agora pareceu ter tudo haver com o post.

  17. Cássia, fiquei super emocionada com o que você escreveu, me identifiquei muito pois esses “nãos” em relação ao ballet e a outras coisas também foram bem marcantes…os “nãos” que a vida nos dá são aqueles fatos que nos impulsionam para irmos além. Obrigado por dividir suas experiências.

  18. Cássia, se esse não for o meu post favorito dentre todos os seus, está com certeza num ‘top 5’ , fiquei emocionada…e parece que sempre que estou num dia ruim e decido repousar meus olhinhos num texto seu, ele se encaixa perfeitamente. Muito obrigada por compartilhar suas experiências e suas palavras com a gente… você não sabe o quanto ajuda 🙂
    Um beijo!

  19. MUITO, MUITO OBRIGADA por ter escrito esse texto. De coração. Eu precisava ler. Será que eu poderia conversar com você algum dia, Cássia?

  20. Já te contei por e-mail as histórias do meus nãos, Cássia. Você me ajudou a enxergar o “preciso” que eu guardava dentro de mim e agora só quero saber do Sim!

    😀

  21. Cassia, este seu post me deixou profundamente emocionada. A sua historia parece com a minha e sei as dificuldades de trilhar esse caminho tão tortuoso. Mas, sabe de uma coisa? Todos os nãos me tornou uma pessoa mais rica e fez com que meu amor pela dança seja mais profundo. Se tivesse começado ainda criança, talvez não estivesse dançando mais, aos 50 anos. Dança para mim é sagrado, me faz reconectar a divino, é uma religião….
    Cassia, desejo muita luz no seu caminho!

  22. Adorei! Reconheço muito na sua história. Também chegei a ter a dança (e principalmente a clássica) na minha vida de novo. Entramos num mundo mágico; tudo é possível! Self discipline, concentration and fun! We can do it!
    Love,
    Sara

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