Há duas coisas muito comuns em várias estudantes de ballet clássico. Primeiro, que as primeiras-bailarinas das grandes companhias já nascem prontas. Segundo, nós temos de progredir em pouquíssimo tempo, senão somos seres incapazes de dançar bem.
Quando eu era bem mais nova, a minha avó materna, que ainda era viva, me dizia: “Cássia, o mundo não foi feito em um dia só”. Nem o mundo, nem nada que nele está. Tudo na vida precisa de tempo.
Para essas palavras não passarem de discurso, prestem atenção neste vídeo. É a primeira-bailarina do Kirov Ballet, Ulyana Lopatkina, dançando a “Variação de Odette” duas vezes, em 1995 e em 2006.
A perna esquerda quase não subia, os movimentos não eram tão precisos e fluidos. Claro, ela já dançava lindamente. Mas 11 anos depois, ambas as pernas sobem quase na mesma altura, a qualidade dos movimentos melhorou bastante, a coreografia tanto flui com a música quanto parece fazer parte do seu corpo.
Ela que é ela tinha o que melhorar. E nós não?
Linda linda!
depois desse tmepão ela continuou bem magra :DDD e esse lado direito #sempre melhor…
Lembrei da Ulyana, daquele documentário “Ballerina”.
Vou deixar aqui um vídeo dela de presente pelo post, aparentemente de abril de 2011, bem novo: http://www.youtube.com/watch?v=2hwSZ5fs4zw
Ótimo exemplo de superação! Conseguiu melhorar o que já era lindo 🙂
Se bem que 11 anos de dedicação exclusiva é muito tempo, dá para fazer muita coisa. Como eu queria ter tempo SÓ para o ballet… =/
Agora, fugindo um pouco do assunto: como ela está magra no segundo vídeo! 😮
Impressionante!!!
Acho que aquela frase da Ana Botafogo se encaixa aqui: “Bailarina tem que melhorar tudo sempre”.
Profissional ou não, né?
Beijocas! 😀