Dois momentos de uma mesma bailarina

Há duas coisas muito comuns em várias estudantes de ballet clássico. Primeiro, que as primeiras-bailarinas das grandes companhias já nascem prontas. Segundo, nós temos de progredir em pouquíssimo tempo, senão somos seres incapazes de dançar bem.

Quando eu era bem mais nova, a minha avó materna, que ainda era viva, me dizia: “Cássia, o mundo não foi feito em um dia só”. Nem o mundo, nem nada que nele está. Tudo na vida precisa de tempo.

Para essas palavras não passarem de discurso, prestem atenção neste vídeo. É a primeira-bailarina do Kirov Ballet, Ulyana Lopatkina, dançando a “Variação de Odette” duas vezes, em 1995 e em 2006.

A perna esquerda quase não subia, os movimentos não eram tão precisos e fluidos. Claro, ela já dançava lindamente. Mas 11 anos depois, ambas as pernas sobem quase na mesma altura, a qualidade dos movimentos melhorou bastante, a coreografia tanto flui com a música quanto parece fazer parte do seu corpo.

Ela que é ela tinha o que melhorar. E nós não?

5 comentários sobre “Dois momentos de uma mesma bailarina

  1. Ótimo exemplo de superação! Conseguiu melhorar o que já era lindo 🙂
    Se bem que 11 anos de dedicação exclusiva é muito tempo, dá para fazer muita coisa. Como eu queria ter tempo SÓ para o ballet… =/
    Agora, fugindo um pouco do assunto: como ela está magra no segundo vídeo! 😮
    Impressionante!!!

  2. Acho que aquela frase da Ana Botafogo se encaixa aqui: “Bailarina tem que melhorar tudo sempre”.
    Profissional ou não, né?

    Beijocas! 😀

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