A bailarina e a dor (1)

Aí está um assunto que merecerá vários posts. De nossa relação com a dor até o que efetivamente se transforma em um caso (médico) sério, uma coisa é certa: no momento em que colocamos as sapatilhas pela primeira vez, a dor sempre será nossa companheira.

Vou começar com essa relação simbiótica que só as bailarinas entendem. Salvo no caso dos masoquistas, não gostamos de sentir dor. Aliás, o nosso corpo reage instintivamente nesse caso. Duvida? Peça a alguém para te beliscar bem forte…

Quando começamos no ballet, a primeira manifestação é da dor muscular. “Deve ser porque sou sedentária”, a gente pensa. Nada. Volta e meia ela aparece, seja numa aula mais puxada, depois de um tempo parada, ou quando fazemos várias aulas seguidas. E não reclamamos.

Depois chega o momento das sapatilhas de ponta. Nem faz muito tempo, mas lembro claramente da minha primeira aula. As minhas sapatilhas estavam justas, então eu resolvi não usar ponteira, apenas esparadrapo em alguns dedos. A aula durou 1h30 e foi inteira feita nas pontas. Pensem no que eu sentia quando terminou… Foi o meu batismo. Dali em diante, eu descobri o que estava a minha espera.

A dor passa? Não, a gente acostuma. Porém, conforme o tempo e a técnica avançam, ela aumenta, porque o ballet pede mais do corpo. E quem disse que bailarina aquieta? Nem por um segundo. Preferimos suportar em silêncio do que colocar as sapatilhas no canto.

Aí está um dos grandes aprendizados de uma bailarina: seguir sorrindo mesmo que esteja morrendo de dor. Depois do ballet clássico, nunca mais expus sofrimento meu publicamente. Aprendi o quanto  é necessário suportá-lo para que eu consiga brilhar na vida.

34 comentários sobre “A bailarina e a dor (1)

  1. Oi Cassia?! Ainda não achei nem um post legal sobre sapatilha meia ponta, ainda não olhei direito aqui rrsrs. meus pés parece ter lâmina, minhas sapatilhas meia ponta duram pouco, elas rasgam muito fácil, em 8 meses de balé já compre 4 ;(. queria saber de uma sapatilha que dure muito e que seja fácil de achar(meia ponta) já usei lona e rasgou na segunda vez, já usei de pano, é boa mais rasga, e agora estou usando usando de coro, parece ser boa, mais a cor saí rápido, não sei vai durar muito.

    1. Keith, será que o piso da sua sala não tem participação nisso? Por mais força que você faça, um par de sapatilhas a cada dois meses é muita coisa. Eu sei que tanto a Capezio quanto a Só Dança têm modelos em lona dupla, quem sabe isso ajude as sapatilhas a durarem um pouco mais. Grande beijo!

  2. Olà Cassia!!
    cara amooo demais seu blog, passo horas aqui, rs. Bom sentir dor do que ama fazer, vamos combinar, é uma dor bem satisfatória não é mesmo? Fazia apenas duas aulas, achava pouco e parte para outra turma mais avançada, claro, estou amando, no início era bem dolorido, mas logo mim acostumei, ia dorme pensando “essa é a melhor dor quê sentir na vida“, e é, amo até hoje sentir a dor das aulas, beijos Cassia, sou tua fã..
    Obs: Não colocarei meu nome verdade..

    1. Kessia, confesso que mudei um pouco de opinião, agora acho um certo exagero nesse amor pela dor. Mas, desde que não seja por algo sério, aí tudo bem. Obrigada por gostar tanto daqui. Beijo imenso!

    2. É até então gosto, pois não começei a usar ponta ainda, mais creio que mudarei sim de opinião, rsrsrs. não

  3. Oi eu amei seu post tudo.. Meu sonho é ser bailarina….só que nunca tive oportunidade… Hoje tenho 15 anos.. Será que eu posso fazer ballet nesta idade???? Me ajudem por favooor

    1. Olá, claro que pode! Não existe idade certa pra começar a fazer ballet! Lógico que quem começa cedo tem muito mais vantagem em relação à flexibilidade, mas nunca é tarde pra começar! Eu estou começando com 21 e tenho fé que em breve chegarei à abertura zero! rs
      Há quem diga que é impossível, mas com os avanços que já tive, tenho certeza que não é =]
      Basta ter determinação e trabalhar duro pra conseguir o que quer!
      Nunca desista de seus sonhos. Beijinhos.

    2. Pode sim, Nayanne, eu mesma comecei aos 27 anos. Grande beijo.

  4. 1ª semana de ballet. Duas aulas apenas… E estou INTEIRAMENTE dolorida. Suei mais, me cansei mais e fiquei com mais dores no corpo depois na primeira aula do que em 2 anos fazendo musculação! TUDO doi.
    Esse post caiu como uma luva para eu dia hoje, porque agora a pouco, fui fazer alongamento em casa, um dia depois da aula… Estava sentindo o corpo todo muito dolorido, mas no momento em que eu me estiquei, além da dor, lá no fundo, senti uma pontadinha de prazer ao sentir o alongamento fazendo efeito.

    Acho que a gente se acostuma com a dor, porque a gente sabe que tem que vencer a dor para atingir os objetivos. E atingir os objetivos é o que dá prazer à bailarina.

  5. Faz alguns dias que comecei a fazer ballet, tenho 14 anos, noss minha professora não tem um pingo de dó e força bastante oo meu corpo pra que tenha flexibilida, nossa não aguento as dores são insuportáveis choro muito em todas as aulas, maais acaba quee quiando eu vejo que aprendii algo ee que meu corpo ja ta se ‘acostumando’ hehe, eeu me sinto feliz, ee essas dores são a motivação pra mim querer mais e mais de mim mesma… Ballet minha mais nova paixão >.<

  6. bom… uso sapatilha de ponta a uns 5 meses. e ja quebrei minha sapatilha 1 vez! eu usava a sapatilha: MILLENIUM ADAGIO. Eu particularmente gostava dela, mas agora em um festival que teve(SUL EM DANCA) o dono da capezio disse q a millenium nao era a sapatilha ideal para o meu pe… agora eu estou usando a PARTNER BOX, da capezio. mas nao conegui me adaptar muito bem com ela! queria a ajuda da voces para conseguir achar a sapatilha ideal para mim.meu pe e bastante curvado,me ajudem por favor! adorei os post!

  7. Já tem um tempo que eu conheço esse blog, mas eu não dava muita importância em compartilhar as minhas descobertas, as mudanças do meu corpo, as DORES que temiam em não passas dessa minha vida de ‘Bailarina. Hoje já vejo as coisas diferentes, quero expor pro mundo todo essa minha paixão por balé. E aproveitando esse post, quero dizer para todas as bailarinas que acompanha esse blog que a recompensa de toda aquela DOR você vivencia num palco e o mais incrível é saber que depois de todo aquele sofrimento que parecia impossível de suporta você sempre vai querer mais e mais, porque não foi suficiente . Amo muito balé! ♥

  8. Nossa eu sei o que é isso..
    ano passado tive uma inflação no nervo do pé direito… nossa n conseguia pisar no chão, parecia que tinha um prego no meu pé…
    Acho que isso se deu pq eu tava numa onda de chegar sempre atrasada e fazer aquecimento nenhum no meu pézinho.. sentia várias cãibras e tal… ai quase fiquei sem participar do espetáculo de final de ano… mas agora aprendi a lição e só começo a aula depois de ter aquecido bem o meu pézinho!! rs
    esse sabado comprei minha primeira sapatilha de ponta… nossa que dificil!! ja estou preparada para as dores… vejo as meninas da minha aula sofrendo.. rsrs ai que medo!

  9. Que bom que gostou! Pois isso que você falou de estar enraizado é verdade mesmo! Até eu, que tenho uma Gaynor, ainda não sou 100% adepta, porque não quero me acostumar apenas a ela. Uma vez li que o problema da Gaynor para iniciantes é que as meninas que iniciam com ela ficam mal acostumadas, e que é importante terem a experiência de usar uma sapatilha tradicional, para saber como é, como se faz. Nesse ponto eu acabei concordando um pouco, porque hoje a Gaynor é a única que faz sapatilha assim, então ter a habilidade de dançar tanto com ela quanto com a tradicional pode ser interessante. Mas nunca pela dor, e sim pela versatilidade. Outra professora disse que as Gaynors são muito duras para iniciantes. Nesse ponto não sei se concordo, porque a minha é a da bolsinha rosa, dureza intermediária, como uma sapatilha recém quebrada, e eu que sou iniciante acho perfeita, ela me dá sustentação. Porém, não me rendo 100% até porque, quem consegue usar uma sapatilha tradicional consegue usar uma Gaynor, mas não sei se o contrário acontece. Seria interessante mesmo saber o que uma professora acha disso. E sim, a Gaynor é a sapatilha mais silenciosa e leve de todas. Eu posso pular na ponta à meia noite que meu vizinho de baixo não escuta. E sim, é muito bom poder abusar da sua sapatilha por horas e horas sem medo de inutilizar ela rápido, porque as sapatilhas da Gaynor duram muito. =)

  10. Cassia! Eu estava vindo aqui te dar uma sugestão de post, quando me deparo com este, que tem muito a ver com o que eu iria te sugerir. Mas vamos lá… Eu uso pontas Gaynor Minden, que são ma-ra-vi-lho-sas. Claro que não elimina a dor, mas é uma diferença enorme! Nem vou me demorar falando de como é bom usar a Gaynor. Queria sugerir um post falando sobre as controvérsias que envolvem esta sapatilha. Há quem seja a favor, e há quem seja contra. O pior argumento acerca disso que eu li foi que as Gaynors são sapatilhas de bailarina preguiçosa e trapaceira, e que a dor é uma iniciação que toda bailarina deveria passar, sendo por isso necessário usar uma sapatilha tradicional. Fiquei chocada de saber que um profissional possa achar que a nova geração tenha de sentir dor. E pesquisando, descobri que alguns estúdios de dança realmente vetam o uso das GM’s. Queria te sugerir fazer um post exibindo os dois lados, com argumentos de profissionais que usam e profissionais que vetam, para vermos o que sai nos comentários. E também saber o que você acha destas sapatilhas, apesar que já li alguns posts seus mencionando-as. Não posso acreditar que temos a oportunidade de usar a tecnologia ao nosso favor, e que essa tecnologia tenha de vencer essa barreira “tradicionalista” para que comecemos a ver outros fabricantes partindo para pesquisas e novos materiais. E pensar que há quem diga que bailarina DEVE sentir dor. Uma coisa é dever suportar a dor, isso sim, mas uma vez que temos a oportunidade de diminuir a dor sem mexer em nossa técnica, acho completamente válido pensar em modernizar as sapatilhas a nosso favor, já! (P.S. Apenas dando a minha opinião, já que uso Gaynor Minden, discordo que ela faça o trabalho por você. O que acontece é que ela te dá mais segurança e suporte, e isso te dá mais confiança e fluidez. Se não tem força nos pés, não será a Gaynor Minden que lhe fará milagre). (P.S.2. A dor faz mesmo parte de dançar na ponta. Outro dia fui comprar novas sapatilhas, coloquei uma no pé e a fitter me perguntou como estava, ao que eu respondi automaticamente: “Confortável”. Ela ficou ofendida! Me falou que uma sapatilha nunca deve ser confortável, e sim justa – sem apertar os dedos, mas também sem sobrar espaço. Eu expliquei que sabia disso. Falei “confortável” meio sem querer, porque apesar de desconfortavel, ela estava confortavel na medida do possivel! Contraditorio, eu sei, mas para quem usa sapatilhas com frequencia, uma que esteja te dando pelo menos segurança e servindo bem está confortável. A dor já faz tanto parte disso, que esse desconforto é meio que ignorando depois de um tempo).

    1. Ju, eu adorei a ideia do post e vou te dizer por quê. Eu ainda não uso Gaynor, mas é meu sonho de consumo. Preciso comprar uma ponta nova, porque vou voltar para as aulas, e comecei a pesquisar melhor sobre a Gaynor, queria entender por que tantas pessoas dizem que ela “não é boa para iniciantes”. No site da marca, não sei se você já viu, há uma série de perguntas e respostas, e uma delas era sobre a questão do lado tradicional das sapatilhas. Daí me deu um estalo: por que uma sapatilha que tem mais de 2.000 possibilidades, que atende a quase 100% dos tipos de pés, que diminui consideravelmente a dor, que dá mais estabilidade, que dura muito mais do que as outras não consegue dominar o mercado? Justamente pelo que você comentou, ora, a gente tem de sentir dor. É exatamente o que você disse, há uma dor inerente ao ballet clássico, mas se a tecnologia pode atenuar e ajudar, por que não usar? Eu assisti a um vídeo sobre as sapatilhas Freed e elas são feitas, até hoje, do mesmo jeito que são feitas há mil anos. O mundo evoluiu e o ballet clássico não. Sabe que até eu caio nessa? Eu ainda penso: “Cássia, espere para comprar a Gaynor, compre uma outra, você não sabe o que é sofrer nas pontas”. Viu como isso está enraizado na gente? Pode deixar, farei esse post. Vai demorar um pouquinho, terei de conversar com pessoas a respeito, mas farei. Inclusive, é bacana você também falar a respeito. 😉 Pode deixar que vou organizar isso, amei mesmo a ideia.

      Grande beijo.

  11. Tô aqui de novo. É que eu achei o que eu estava procurando. Christina Bernal desenvolveu um método de ensino de ballet que parece ser eficiente em evitar lesões no corpo (eu e meus links). Uma das matérias está em alemão, mas colocando-a no tradutor do google, dá para entender. A nossa aula é baseada neste método, embora o Renato use muita coisa do método francês. Bjs

    http://www.losgatosballet.org/index.php?page=christina_bernal

    http://web.mac.com/christinaofthedove/Site/CHRISTINA_BERNAL_METHOD.html

    http://web.mac.com/christinaofthedove/Site/BALLETANZ.html

    1. Juliana (te chamei assim para não confundir com a Ju que comentou logo depois, tá?), você não usa o navegador Google Chrome? É a oitava maravilha do mundo, ele traduz qualquer página. Até russo não é mais uma barreira para a gente, hehehe. Lerei os seus posts, porque essa história de ballet que evita lesão é tudo na vida!

  12. Penso que as piores dores são as emocionais. A sensação de fracasso é muito pior do que a dor de tentar vencer seus limites.
    As dores físicas que sentimos ao dançar são insípidas se comparadas ao imenso prazer de receber os aplausos do público e dizer para si mesmo: ” Consegui”!

  13. Nossa, mas isso que acontece no video é realmente poosível?? Ou foi só uma sátira??

    Ah, minha primeira aula de ponta…! Nunca esquecerei a dor que me fez considerar por 1 segundo (só 1! haha) lagar o ballet.

    Beijo, querida
    curti lá no Facebook. boa ideia, hein? rs

    1. Carol, fique tranquila, é uma sátira. 😉 Para ter esse banho de sangue, só se a bailarina tivesse hemorragia caso um tampão do dedo saísse, e assim nem subir na ponta ela ia conseguir. Foi só mesmo para dar uma ideia o quanto dói e é difícil. E ponta é mesmo aquele tipo de coisa que só a gente sabe como é, né? Oba, que bom que curtiu! Tem informação demais para espaço de menos, hehehe, o jeito foi ampliar os meios.

      Grande beijo.

  14. Nossa Cassia, que blog lindo!!! Quem eh a Karen, eh a sua professora? Adorei. Vou comecar a ler. Eh hoje que eu nao saio desse computador. Bjs

  15. Ai a dor física… constante companheira de minha vida.. É exatamente o que você disse, não importa se começou a fazer agora, se ficou um tempo de férias ou se faz todo dia, ela sempre está lá. Então porque danço? Porque a dor faz parte da técnica, da evolução e, quando você coloca uma ponta nos pés e dança.. Tudo fica irrelevante. Sempre que estou sentindo dor (e como as sinto!) penso no ballet, na dança em si e ai… a força vem de dentro. Bjus, parabéns novamente pelo Blog, cada vez melhor (pena que eu não tenho facebook para seguir você, snif, snif).

  16. Nossa! Eu ainda não estou nas sapatilhas de ponta, e depois de ver esta cena,.. vocês imaginam!

    1. Juliana, pelamoooooooooor, não é para levar essa cena ao pé da letra! Ponta dói por conta da pressão, mas há ponteiras, esparadrapo, sapatilhas mais modernas. Você está imaginando coisas, hein?!

      Beijos.

  17. Olá! Venho lendo seu blog há alguns meses, e por algum tempo ele me encantou e me mostrou as belezas e sacrifícios de ser uma bailarina adulta. Tenho 22 anos e um perfil bastante dedicado e auto-exigente, sendo assim pensei que seria interessante começar a dançar. Infelizmente (ou felizmente) “caiu a ficha” do erro que eu cometeria ao começar a dançar ballet, graças ao seu último post:
    “Depois do ballet clássico, nunca mais expus sofrimento meu publicamente. Aprendi o quanto é necessário suportá-lo para que eu consiga brilhar na vida.”
    É exatamente como sempre pensei, Cássia! E foi o pensamento que me levou a dez anos de distúrbios alimentares e problemas de auto-imagem, problemas que apenas recém comecei a tratar. Tanta pressão em cima de si mesma tavez não seja o melhor caminho, moça… começo a aprender a ter força de vontade sem necessariamente me fechar com meus sofrimentos e querer dar conta deles sozinha. Meu objetivo com o post é apenas dar voz a esse meu insight, e está longe de querer ser uma reprimenda a vc, ok? Seu post me ajudou a ver que quase fui pelo caminho errado… de novo. Melhor pra mim é ir fazer yoga. rs

    1. Elisa, desculpe te desapontar, mas você não entendeu o meu post. Eu não me fecho aos meus sofrimentos, só não conto publicamente. Acho que ninguém tem nada a ver com isso. Procure aqui, no meu Facebook, no meu Twitter ou esteja presente comigo quando outras várias pessoas estiverem juntas, para saber se falo algo da minha vida. Jamais. Eu conto aos meus amigos, à minha família, à terapeuta, não dou conta sozinha. Eu sou reservada, é disso que estava falando. Em relação aos distúrbios alimentares e de autoimagem, isso nada tem a ver com o ballet clássico, mas com uma ideia distorciada que uma pessoa pode ter de si mesma. A grande questão do meu post é que, não importa o que você queira na vida, é preciso enfrentar algumas coisas para alcançar o seu objetivo. Ballet clássico dói no corpo, essa é a questão. E quem não está preparado para isso, realmente, não deve fazer ballet. Se você não quer sentir dor física ou, se sente, fica o tempo todo reclamando que está sentindo dor, o ballet clássico não é para você. Porque a sua dor é a mesma de todas. O seu sofrimento no corpo é igual para todas. E sentir-se especial por conta disso, pelo menos nesse caso, jamais vai funcionar.

      Beijo.

  18. O nosso amor pela dança é maior do que qualquer dor….. mas eu bem me lembro quando eu comecei a dançar que tive cãibras por uma semana sem cessar rsrsrsrs eu mal conseguia esticar as minhas pernas, vim trabalhar a semana toda de tênis e nao conseguia andar direito…. quase tiveram que me carregar no colo…. e quanto às pontas….. quase morri de tanta dor….. fiz algumas bolhas que estouraram na aula mesmo…. mas tudo vale…. tudo pelo amor à dança… rsrsrsrs

    Um beijooooo

  19. Cássia, eu me lembrei de uma coisa, já que eu tive este problema no quadril. Eu vi a entrevista da Mayara, quando ela diz que as bolhas já viraram calos. Mas o problema é quando é possível evitar certos problemas.

    Canso de ouvir por aqui que a técnica russa não é saudável para o corpo. Esta coisa de ficar forçando o en dehors, sem realmente ter a abertura para tal. O meu professor proíbe este tipo de coisa, por experiência própria. Parece que a técnica americana é melhor nesse sentido. Eu gostaria de saber mais sobre o assunto, pois eu não tenho conhecimento técnico para discutir. Achei algumas matérias aqui, mas gostaria de saber mais. Bjs.

    http://findarticles.com/p/articles/mi_m1083/is_5_79/ai_n14730047/

    http://www.dailymail.co.uk/health/article-1266749/Dancer-Wayne-Sleep-Royal-Ballet-hip-replacement.html

    http://www.nureyev-medical.org/articles/total-hip-replacement-in-dancers

    1. Poxa, sua dor não passou ainda? Como assim? Sobre a sua dúvida, eu também não faço ideia, mas conheço quem entenda de técnica russa e se preocupe com a saúde dos bailarinos. É a Karen (http://balletadulto.wordpress.com/). Conversarei com ela, quem sabe vira um post? 😉 E lerei os seus links, pode deixar.

      Grande beijo.

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