Para o primeiro post do ano, eu escolhi o trailer do novo espetáculo da Sylvie Guillem por vários motivos. Mas o principal é para abrir a nossa mente. Amamos o ballet clássico, as sapatilhas de ponta são nossas amigas, mas acho importantíssimo abrirmos os olhos, o corpo, o coração, a mente e a percepção para a dança de diferentes maneiras.
Além disso, ela é uma das maiores bailarinas de todos os tempos (para mim, é a melhor), e consegue transitar entre clássico, moderno e contemporâneo da maneira mais tranquila do mundo. Porque ela não dança isso ou aquilo. Ela dança. E ponto.
Trailer de Eonnagata, de Sylvie Guillem, Robert Lepage e Russell Maliphant.
Sei que não somos profissionais e podemos nos dedicar a apenas uma modalidade. Mesmo assim, acho bacana perceber que aquilo que é nosso não é único. O mundo é vasto, graças a Deus.
Quando comecei a dançar, não consegui ficar parada em uma dança. Até que me decidi apenas pelo ballet clássico e a minha alma de artista ficou um pouquinho enjaulada. Eu gosto da amplitude. Por isso, como vocês sempre viram por aqui, continuarei a ir um pouco além do clássico. A bailarina que mora em mim é mais feliz assim.
Um 2011 incrível e com muita dança a todos nós.
Olá, Cássia! Faz muito tempo que acompanho de perto teu blog e cheguei a comentar um post falando sobre o medo de começar as aulas para adultos iniciantes no clássico. Desde então, lá se vão mais de dois anos entre as sapatilhas, coques e colants. E, antes de tudo, com o corpo desperto pela dança. Não apenas o clássico, mas a dança. Ia fazer este comentário em teu post mais recente sobre o assunto, mas quando encontrei esta referência à Sylvie não resisti. hehe. Pra mim, ela é mesmo essa comunhão entre *os olhos, o corpo, o coração, a mente” para a dança. Lendo teus posts, fico feliz com tua coragem, a qualidade dos textos e por tua escolha pra 2011. Porque o corpo é beleza em movimento, com ou sem pontas ou toutou.
Lindo video.
Estou fazendo moderno e abriu em minha mente um leque de possibilidades de movimento.
Ballet tb é minha paixão e profissão, mas o corpo precisa vivenciar sempre mais.
Um 2011 rpleto de realizações bailarinisticas, rs
É difícil escolher entre a força da Sylvie e a doçura da Aurélie.
Forte pra caramba. Foi isso que o Nureyev nela!!
Ahhh! Sylvie Guillem!!! linda linda!